Achava um poeta iludido
Que poderia um dia esquecer
O amor que por essa musa tem alimentado
Não sabia o poeta perdido
Que a amaria até o dia de morrer
E como todo poeta, morreria apaixonado
De nosso amigo a solidão abusa
Chora o poeta lágrimas do peito
Dói-lhe a alma por sua musa
Já sabendo que tê-la é impossível feito.
domingo, 24 de outubro de 2010
sábado, 28 de agosto de 2010
Coisa de poeta
O que será, meu amor,
De mim, agora que te fostes?
Acaso achas que pode um poeta
Viver sem ter o que amar?
De mim, agora que te fostes?
Acaso achas que pode um poeta
Viver sem ter o que amar?
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Equilibrio
Roubas do semblante alheio a graça
Roubas da alma alheia a pureza
Roubas de mim os pensamentos
E põe-se no lugar deles
Equilibro a minha vida
Apoiado pelo peito em tua sombra
Acima, a graça plena
Abaixo, sôfrega e infindável queda
E nestes versos,
Que nem sequer rimam, digo:
Nesta triste inércia espero
Por uma alma que,
Posta ao teu lado,
Não se desfaça, insignificante.
Roubas da alma alheia a pureza
Roubas de mim os pensamentos
E põe-se no lugar deles
Equilibro a minha vida
Apoiado pelo peito em tua sombra
Acima, a graça plena
Abaixo, sôfrega e infindável queda
E nestes versos,
Que nem sequer rimam, digo:
Nesta triste inércia espero
Por uma alma que,
Posta ao teu lado,
Não se desfaça, insignificante.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Amando Amanda
Ó Musa, que em meu coração habita
Sou só mais um poeta desvairado
Ó Musa, és como um astro adorado
E eu apenas um ser em tua órbita.
Ó Musa, em tua beleza ilícita
Me aprisionaste, amante acanhado
Que inconsolavelmente a tem amado
Nestes versos tua glória explicíta.
Tua existência fundamenta a minha
Seguirei te amando, eternamente
Pois minh'alma, sem a tua, definha
Pois esperarei pacientemente
Que um dia, após devoção tamanha,
Seja eu o foco de tua mente.
Sou só mais um poeta desvairado
Ó Musa, és como um astro adorado
E eu apenas um ser em tua órbita.
Ó Musa, em tua beleza ilícita
Me aprisionaste, amante acanhado
Que inconsolavelmente a tem amado
Nestes versos tua glória explicíta.
Tua existência fundamenta a minha
Seguirei te amando, eternamente
Pois minh'alma, sem a tua, definha
Pois esperarei pacientemente
Que um dia, após devoção tamanha,
Seja eu o foco de tua mente.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Auto Destruição
Em tua ira,
Destruirás tuas amizades.
Lascas de memórias pelos ares,
Dores de esquecidos amores.
Em tua ira,
Destruirás o mundo na tua mente
Cidade espectrais, pessoas etéreas
Fruto do teu sub-consciente.
Em tua ira,
Destruirás o fruto do teu trabalho
Vindo de ti, como num fluxo
Destruído por mórbido luxo.
Em tua ira,
Desconstruindo pouco a pouco
Desfazendo tudo a esmo
Findarás destruindo a si mesmo.
Destruirás tuas amizades.
Lascas de memórias pelos ares,
Dores de esquecidos amores.
Em tua ira,
Destruirás o mundo na tua mente
Cidade espectrais, pessoas etéreas
Fruto do teu sub-consciente.
Em tua ira,
Destruirás o fruto do teu trabalho
Vindo de ti, como num fluxo
Destruído por mórbido luxo.
Em tua ira,
Desconstruindo pouco a pouco
Desfazendo tudo a esmo
Findarás destruindo a si mesmo.
terça-feira, 15 de junho de 2010
Lasca de Mente (III)
Reúne teus sentimentos
Numa orbe caótica
E então deixe que fluam,
Para que em sinistro incêndio
Destruam toda a lógica.
Teu amor, tua dor, teu ódio.
Numa orbe caótica
E então deixe que fluam,
Para que em sinistro incêndio
Destruam toda a lógica.
Teu amor, tua dor, teu ódio.
domingo, 6 de junho de 2010
Lasca de Mente (II)
Isso que chamas de amor
E dizes ser divina dádiva
Para mim é sensação corrosiva
Causadora de infindável dor.
E dizes ser divina dádiva
Para mim é sensação corrosiva
Causadora de infindável dor.
A Ilusória Conquista
Nascido pobre, com fome e sem terra
Pobre bastardo co'a mente confusa
O Senhor de sua vida abusa
Por ordem maior parte para a guerra
Agora armado e orgulhoso ergue a lança
Sem medo de morte ou vida agourenta
Para a escuridão vil que lhe atormenta
O confiante cavaleiro avança
Corvos voam sobre a sua cabeça
E escuridão encobre-lhe a vista
Esperando somente que pereça
Um guerreiro então c'uma negra crista
Rouba-lhe a vida e toda a incerteza
Finalmente, a morte lhe conquista.
Pobre bastardo co'a mente confusa
O Senhor de sua vida abusa
Por ordem maior parte para a guerra
Agora armado e orgulhoso ergue a lança
Sem medo de morte ou vida agourenta
Para a escuridão vil que lhe atormenta
O confiante cavaleiro avança
Corvos voam sobre a sua cabeça
E escuridão encobre-lhe a vista
Esperando somente que pereça
Um guerreiro então c'uma negra crista
Rouba-lhe a vida e toda a incerteza
Finalmente, a morte lhe conquista.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
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