Mas eis que alguém atento
Espia o que se passa na sala.
Em seu infinito desalento,
O peito grita e a cabeça cala.
Os lamentos, reprimidos,
Jazem em meio a um caos premeditado.
Pedaços de papel rasgado
Cacos de corações quebrados.
E então a pergunta vem:
'Poeta, amigo, foste embora?'
E volta a resposta sem demora:
'Poetas não morrem.'
sábado, 21 de abril de 2012
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