Nascido pobre, com fome e sem terra
Pobre bastardo co'a mente confusa
O Senhor de sua vida abusa
Por ordem maior parte para a guerra
Agora armado e orgulhoso ergue a lança
Sem medo de morte ou vida agourenta
Para a escuridão vil que lhe atormenta
O confiante cavaleiro avança
Corvos voam sobre a sua cabeça
E escuridão encobre-lhe a vista
Esperando somente que pereça
Um guerreiro então c'uma negra crista
Rouba-lhe a vida e toda a incerteza
Finalmente, a morte lhe conquista.
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Um comentário:
Se soubesse o quanto esse poema me inspira, Art... :)
Pois continue com sua produção de sonetos.
Ficam muito belos, fato.
Algo interessante de se citar...
Sempre no verso:
"Por ordem maior parte para a guerra"
Apodera-se de mim estranha emoção.
Como se estivesse escrito no destino daquele pobre indivíduo.
Boa sorte em sua produção artística!
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